terça-feira, 26 de julho de 2016

Se fosse ao contrário...

Hoje de manhã acordámos com um novo ataque terrorista (um sequestro). Desta vez na Normandia, um pouco a cima de França, alguém, com motivos desconhecidos, fez reféns numa Igreja (um padre, duas freiras e mais três fieis). Antes de ser morto, cortou a cabeça ao padre daquela paróquia. Não se sabe o motivo.........................



Dia sim dia não um ataque terrorista. Não irá parar. A partir de agora só aceleram o ritmo.
É triste. É muito triste. Um mártir da Igreja. Um mártir que era desnecessário. O Papa nunca se impôs. O Papa pregou um falso humanismo. O usurpador da Igreja. O lobo de que Bento XVI fez menção. Até agora apenas lembrou o genocídio arménio. De resto, este Papa tem tido exactamente a mesma retórica dos líderes europeus. Acho estranho o representante máximo de Deus achar o mesmo que as pessoas mais pecaminosas desta Europa. Quando um Papa é amado, acho estranho. Era bem melhor sinal se fosse detestado. A Igreja tem de estar contra o mundo quando o mundo está errado. E hoje ele está errado. A Igreja nunca sobreviveu fazendo-se ao amor de reis. Antes, a Igreja sempre sobreviveu opondo-se. Raras vezes fez fiéis falsos. Raras vezes fez católicos só por fazer católicos e só para o número destes facilmente aumentar.
Este ataque, em especial, culpo-o no Papa Francisco.
Não gosto de partir para culpas de imediato, e não parto. Primeiro fiquei triste para mim próprio. Pensei e admirei este padre, mas isso fica para mim. As críticas são aqui. Não me achem insensível.

Enfim, não se sabem as razões deste atentado, como é claro. O estilo de assassínio não é nada muçulmano, a vítima não é definitivamente detestada pelo Islão... não.
Estes muçulmanos viraram cobardes, que até padres matam. Padres. Pura cobardia.

A verdade é, se tivesse sido ao contrário, já não se saberia a religião do autor? A origem dele? Já não se deixaria de falar de casos isolados, problemas psicológicos? Já não falaria de um histórico de uma família ultra-conservadora? Se fosse ao contrário, já não estariam todos a ser culpados por um? Já não estaria o mundo ocidental posto na forca?

É difícil ver, quando temos as coisas espalhadas no tempo e desorganizadas, um padrão. E, como é difícil, a maioria não o vê. Eu vejo. Eu vejo este número desproporcionado de muçulmanos a cometer actos de terror em relação às outras religiões. Eu vejo o que está no Corão.
Eu não julgo todos por um. Eu sei que não é apenas uma pequena minoria que é radical. Eu olho para a natureza do cristianismo vs a do islamismo e percebo que enquanto o cristianismo condenaria um ataque terrorista, e um cristão terrorista não seria, por ser terrorista, cristão, o Islão a apoia. Ela faz parte do Islão. Um terrorista islâmico é um bom muçulmano. Um muçulmano pacífico é um mão muçulmano.
A diferença está nos livros sagrados, e não é difícil de ver.

Eu não sou culpado.

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